A EBD e o crescimento da Igreja vão andar sempre em situação de dependência mútua?

Impulsionada pela Grande Comissão determinada por Cristo, a Igreja sempre se mostrou presente através das tarefas lhe confiadas. Apesar de ser criticada por impedir o acesso à Palavra de Deus no período da Idade Média, sabe-se que tal postura resultava do zelo sem entendimento de preservar as Escrituras do "povo ignorante". Com os adventos do Renascimento, da Reforma protestante e movimentos missionários renovados, as palavras do Mestre mostraram novo sentido.

Sem distinção de época e local, sempre foi notável a comprovação do crescimento mais constante e duradouro da membresia atuante como resultado da evangelização pautada no ensino da Palavra de Deus.

Ainda que tenha havido uma data histórica para a criação e posteriormente, a estruturação e institucionalização da EBD como é conhecida hoje, a mensagem anunciada pela Igreja sempre foi moldada pelo ensino da Palavra de Deus. Independente de estilos, normas, formas, posturas e visões, a apresentação da salvação por meio de Cristo precisava ser ensinada; remetendo assim, para a futura EBD.

Já estabelecida e reconhecida como parte integrante e essencial da Igreja, contribuindo na formação do caráter cristão dos crentes, na preparação dos atuais e futuros obreiros, e como agência evangelizadora, a EBD carece, porém, de ser mantida e constantemente estruturada pela igreja, mostrando assim, ser inviável para as duas partes o rompimento do ciclo de dependência mútua. A atitude mais promissora a ser desenvolvida, seria o estreitamento de laços entre as duas partes que resultaria em maior produtividade advinda da reciprocidade.


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